10 de setembro de 2007 | By: weee

Um dia qualquer I

Chamei por ti.
Vieste.
Quando chegaste,
tive medo.
Queria fugir,
mas ver-te era mais importante.
Quis o destino,
ou outro qualquer,
que nada disso acontecesse.
Levaram-me.
E não te vi.
Tu não me viste.
Ficamos sós.
Tu a ver-me fugir
e eu...
a sentir-te ficar.


Seria o oposto demasiada ironia do destino?

4 hold(s):

meldevespas disse...

Tão lindo!!!
Estes desencontros lembram-me sempre daquela canção do Sérgio Godinho, que diz que "como à espera do comboio na paragem do autocarro"
às vezes é assim que que a vida nos apanha...

Anónimo disse...

Sim senhora... mas que belo poema...!

Vê-se logo que és minha prima lollol

telma disse...

que poema fantástico! ^^

Anónimo disse...

Está espectácular! Gostei muito... É da tua autoria???